Em abril, o investimento estrangeiro total foi de US$ 1,3 bilhao, registrando uma reduçao em relaçao ao mesmo mês do ano passado, quando o volume ficou em US$ 1,5 bilhao. No ano, os investimentos estrangeiros acumulados totalizam US$ 8 bilhoes, contra US$ 9,1 bilhoes no mesmo período de 1999. Apesar da queda, o governo continua acreditando que a entrada de recursos estrangeiros será significativa este ano.
O BC nao tem como saber onde estao sendo aplicados os recursos dos pequenos investidores estrangeiros. Na classificaçao do governo, entram apenas os investimentos de valores superiores a US$ 1 milhao, que totalizaram, em abril, US$ 1,037 bilhao. Os dados analisados pelo BC continuam confirmando a tendência de aumento dos investimentos estrangeiros diretos no setor de serviços. O campeao na atraçao de recursos foi o setor de comunicaçoes, que registrou a entrada de US$ 271 milhoes, de um total de US$ 747 milhoes. No acumulado do ano, o setor que mais recebeu dinheiro externo foi o de energia elétrica e gás - US$ 1,3 bilhao -, mas a grande novidade foram as apostas no setor de tecnologia. Cerca de 30 provedores de Internet receberam neste ano US$ 471 milhoes em investimentos externos.
Os principais investidores no Brasil continuam sendo os norte-americanos, que este ano já destinaram US$ 2,7 bilhoes ao país, ou 38,7% dos investimentos totais. Em segundo lugar estao os franceses, com investimentos de US$ 1 bilhao. A entrada de recursos de paraísos fiscais também totalizam US$ 1 bilhao. Segundo Lopes, isso nao significa que o dinheiro seja ilegal, apenas que foi remetido por uma empresa sediada numa paraíso fiscal que pode ser até subsidiária de uma grande companhia.
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