O sistema, que será gratuito e obrigatório, começará a funcionar em julho, registrando todos os animais com dono para elaborar uma base de dados em que constarão as fichas clínicas, suas enfermidades e a identificação dos donos.

‘‘Com esta metodologia, nós estaremos antecipando futuros inconvenientes que possam afetar a saúde pública da cidade de Buenos Aires, em relação a enfermidades transmitidas pelos animais. Por isso, seus donos devem entender a responsabilidade que lhes cabe’’, disse o presidente do Instituto de Zoonose, Oscar Enrique Lencinas.

O sistema obrigará também as clínicas veterinárias a colocar os microchips em cada animal levado para consulta e incluí-lo na base de dados.

Como uma mercadoria em um supermercado, por exemplo em caso de perda, roubo ou disputa pela posse, os animais com microchips serão passados a 15 centímetros de um leitor eletrônico, que informará o nome do animal, o dono e o histórico clínico.

O microship é colocado no lombo do animal com uma pequena seringa que o impulsa com ar e assim fica incrustado no couro. Segundo as autoridades, isso não lhes causará qualquer problema.

Lencinas disse que o registro está destinado aos animais domésticos com donos porque ‘‘para erradicar a população de rua, estimada em cerca de 300 mil animais, estamos realizando uma campanha de esterilização para que cumpram seu ciclo normal de vida sem reprodução’’.

O presidente do Conselho Profissional de Médicos Veterinários, Juan Carlos Sol, apoiou a iniciativa e disse nesta terça à imprensa que permitirá conhecer a população de animais domésticos da capital federal.