Suspeita-se que o soro produzido pela Labormédica tenha causado a morte de oito pessoas nos hospitais da região. As mortes ocorreram num período de 17 dias.
A última ocorreu no sábado passado. Um paciente operado de uma hérnia de disco recebeu o soro e desenvolveu infecção generalizada após a operação. Duas mulheres grávidas que também receberam o soro estão em estado grave.
Em nota datada de 23 de fevereiro, o Centro de Vigilância Sanitária de São Paulo informou que os pacientes que morreram "registraram reações diversas, como vômitos, febre, quadros semelhantes a embolia, falência dos órgãos e morte".
A decisão da Vigilância Sanitária não prevê um prazo para a retomada da distribuição do produto. Segundo os assessores da Agência, a medida será revogada somente se a Labormédica provar que o soro não está contaminado e não representa riscos para a saúde pública.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.