O projeto de expansão foi definido no segundo semestre em função da necessidade de atender o aquecimento do mercado, principalmente o automobilístico. Segundo o superintendente da Divisão Aços, Ronalde Silveira Pinna, a empresa negocia com três fontes para obter os financiamentos.
As negociações com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) estão em fase adiantada e a recente transição no comando da instituição não deve interferir nos entendimentos. As outras fontes são o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais e uma instituição estrangeira, que não foi revelada.
A liberação dos recursos depende da aprovação final dos projetos. No entanto, Pinna comenta que a empresa já deu partida à implementação dos investimentos, que serão desembolsados em etapas.
A primeira, de R$ 25 milhões, em 2005; outros R$ 25 milhões em 2006; e os R$ 30 milhões restantes em 2007. A empresa negocia a compra de equipamentos e contrata fornecedores.
Faturamento - Os negócios da Mangels São Bernardo já haviam consumido R$ 20 milhões, dos R$ 70 milhões investidos nas plantas industriais, entre 1994 e 2000. Os principais produtos da Divisão Aço são tiras relaminadas destinadas à indústria automobilística, de cutelaria, de ferramentas, de serras e de eletrodomésticos.
A unidade da região produz chapas de aço relaminados e o faturamento é o mais representativo, 58% em relação à outra unidade, de Minas Gerais, que fica com os 42% restantes. Até o terceiro trimestre deste ano, o faturamento do grupo contabilizou R$ 450 milhões, volume 23% superior ao mesmo período do ano passado.
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