Nacional Titulo São Paulo
Pornografia infantil: pais cobram mais rigor de escola, mas não há consenso

O escândalo fez com que pais já reivindicassem mudanças nas políticas de segurança da St. Nicholas

19/02/2020 | 07:50
Compartilhar notícia
Reprodução/Instagram


Foi preso pela Polícia Civil de São Paulo nesta terça-feira (18) um professor de História e Teatro da St. Nicholas School em Pinheiros, na zona oeste da capital, suspeito de produzir e armazenar material de pornografia infantil.

De acordo com a investigação, o professor confessou filmar as alunas, entre 10 e 14 anos, por baixo da saia do uniforme em sala de aula, sem que elas soubessem. A escola internacional, em comunicado aos pais, se disse "chocada". Ivan Secco Falsztyn, de 54 anos, foi detido na sexta fase da Operação Luz da Infância, feita pela Polícia Civil de 12 Estados, sob coordenação do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Foram presas 43 pessoas.

O escândalo fez com que pais já reivindicassem mudanças nas políticas de segurança da St. Nicholas. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo apurou, eles começaram a discutir em grupos fechados que os funcionários fossem impedidos de levar celulares à escola e até que professores não mais pudessem ficar sozinhos com os alunos.

"Foi uma tragédia, mas reflete nossa sociedade. Não se pode cercear a liberdade dos outros professores e acabar com a harmonia da escola, que é o que ela tem de melhor", disse Frederico Pessoa, de 39 anos, pai de um aluno de 5 anos. Ele se disse muito satisfeito com a escola e acha que é preciso apurar bem o caso. "Mas não podemos ser paranoicos, poderia ter acontecido em qualquer outra escola pública ou particular", completa.

O professor preso não dava aulas para o filho de Pessoa e ele não o conhecia. "Alguns pais agem com a escola como se fossem consumidores e só porque pagam caro querem cobrar certas coisas, não concordo." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.


;