Ainda de acordo com o informe do BC, os investimentos estrangeiros diretos líquidos em novembro chegaram a US$ 2,281 bilhoes, contra US$ 2,120 bilhoes em outubro. No acumulado de janeiro a novembro, os investimentos estrangeiros diretos totalizaram US$ 27,108 bilhoes. Em doze meses encerrados em novembro, o volume é de US$ 29,791 bilhoes. Os investimentos até novembro sao suficientes para financiar a totalidade de déficit em transaçoes correntes no mesmo período, que está em US$ 21,411 bilhoes.
Os investimentos estrangeiros líquidos nos Anexos I a IV, que incluem as entradas para as bolsas de valores chegaram a US$ 53 milhoes em novembro, com ingresso de US$711 milhoes e remessa de US$ 658 milhoes. De janeiro a novembro, estes investimentos chegaram a US$ 1,662 bilhao, contra uma saída líquida de US$ 699 milhoes de janeiro a novembro de 98.
Câmbio contratado - O fluxo cambial contratado em novembro foi de US$ 485 milhoes negativos. De janeiro a novembro, o fluxo total é negativo em US$ 7,656 bilhoes. De janeiro a novembro do ano passado, o saldo total do câmbio contratado foi positivo em US$ 13,587 bilhoes. Estes números nao incluem a conta de nao residentes, a CC5.
Despesas - As despesas líquidas com serviços aumentaram 2 9% em novembro deste ano em relaçao ao mesmo mês do ano passado, totalizando US$ 1,824 bilhoes, contra US$ 1,773 bilhao. De acordo com nota do Banco Central, as despesas líquidas com serviços aumentaram no período em funçao das maiores despesas de juros, que, segundo o BC, foram compensadas pela reduçao de gastos com serviços nao relativos a fatores de produçao e pela diminuiçao das remessas de lucros e dividendos ao exterior.
As despesas com juros em novembro chegaram a US$ 1,122 bilhao, contra US$ 759 milhoes em novembro do ano passado, apresentando crescimento de US$ 363 milhoes.
No acumulado de janeiro a novembro, as despesas líquidas com juros foram de US$ 13,574 bilhoes. Os lucros e dividendos registraram em novembro remessas líquidas ao exterior de US$ 206 milhoes, apresentando queda de 45,2% em relaçao ao mesmo período de 98Prefeitura abre discussao sobre concorrência nos transportes.
Base Monetária - O papel moeda emitido mais reservas bancárias teve um crescimento em novembro de 2,6% pelo critério de média dos saldos diários. Pelo conceito de ponta, a base apresentou um aumento de 4,1%. O comportamento verificado em novembro foi bem diferente do registrado em outubro, quando a base, tanto no conceito de média quanto no de ponta, apresentou retraçao.
Com o resultado de novembro, o saldo da base monetária saltou de R$ 37,012 bilhoes para R$ 37,962 bilhoes. O número ainda está abaixo do intervalo de variaçao da base monetária estabelecido para o último trimestre do ano. Pela programaçao, o saldo da base pode variar no último trimestre entre R$ 43,4 bilhoes e R$ 50,9 bilhoes.
Transaçoes correntes - O déficit de transaçoes correntes (balança comercial mais serviços) recuou para US$ 2,212 bilhoes em novembro, contra US$ 2,713 bilhoes em novembro do ano passado e US$ 2,394 bilhoes em outubro deste ano. De janeiro a novembro, no acumulado do ano, o déficit em transaçoes correntes chegou a US$ 21,411 bilhoes, ou 4,21% do PIB, melhorando substancialmente em relaçao ao mesmo período do ano passado, quando o déficit estava em US$ 30,016 bilhoes.
Até o outubro deste ano, o déficit em conta corrente estava em US$ 19,199 bilhoes, ou 4,18% do PIB. O déficit acumulado em 12 meses até novembro foi de US$ 25,026 bilhoes, contra US$ 25,527 bilhoes nos 12 meses terminados em outubro.
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