No conclave que ocorrerá na pequena cidade à beira das imponentes Cataratas do Iguaçu estarão os presidentes dos quatro países-sócios do Mercosul (Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai) e os presidentes dos três países associados (Chile, Bolívia e Peru) do bloco.
Além deles, também estará no encontro o presidente do México, Vicente Fox, que pretende tornar seu país na oitava "estrela" da constelação do Mercosul. Para completar o grupo, estará em Puerto Iguazú o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, um constante "paquerador" do Mercosul, embora nunca tenha pedido sua inclusão formal no grupo.
Os presidentes se reunirão nos dias 7 e 8. No entanto, já a partir de terça-feira, os ministros, vice-ministros e técnicos de diversas pastas (especialmente os de Economia, Relações Exteriores, Indústria e Comércio e Agricultura) estarão sentados à mesa de negociações para debater a parte técnica do encontro.
Presidentes e ministros analisarão os acordos potenciais que estão surgindo com a China, Japão e Coréia, além de tentar avançar nas negociações – já iniciadas há tempo – com a Índia e África do Sul.
Além disso, o bloco analisará o andamento das negociações com a União Európeia. Meses atrás, esperava-se que o acordo ficaria definido até outubro deste ano. No entanto, o estancamento das conversas nos últimos dois meses ameaçam o cumprimento do cronograma. Extra-oficialmente, comenta-se entre os negociadores argentinos que o lado brasileiro está um "pouco inflexível" com o Velho Continente.
De quebra, não faltarão reuniões informais nos corredores dos dois hotéis onde ocorrerão os encontros.
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