Enxaqueca é a dor de cabeça de moderada a forte, geralmente latejante, que costuma ser acompanhada por enjoo, aversão à luz e ao barulho. A dor, que pode afetar apenas um lado da cabeça, é decorrente, em parte, de uma inflamação das artérias das meninges e do couro cabeludo. Pode estar ligada ao hormônio sexual feminino e tende a se iniciar após os 20 anos e a durar para a vida toda. Há ainda a enxaqueca pré-menstrual, desencadeada por queda dos níveis de estrógeno.

A enxaqueca divide-se em dois tipos: A com aura, que é precedida de alterações no campo visual, em que pessoa sente que vai ter dor depois que começa a ver linhas em ziguezague e manchas escuras. Neste caso a dor tende a ocorrer de 10 a 60 minutos depois das perturbações. Existem auras mais raras como a sensitiva, acompanhada de formigamento ou dormência na face e nos membros superiores; e a disfásica, onde ocorre dificuldade para falar. Já a sem aura, corresponde a 70% a 90% das enxaquecas, não é antecedida pelas alterações visuais.

A enxaqueca está ligada à agitação e ao estresse das grandes cidades, mas os fatores genéticos têm importância crucial. Os que sofrem da doença têm um cérebro hiperexcitável, o que as deixa superssensíveis às crises e ao ambiente.

Por Yasmin Barcellos