Política Titulo São Bernardo
Vereador tem de ficar no plenário, diz Tião Mateus sobre queixa de Camolesi

Presidente da Câmara descarta sistema de som nos gabinetes para alertar vereadores

Rogério Santos
Do Diário do Grande ABC
21/02/2014 | 07:01
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O presidente da Câmara de São Bernardo, Tião Mateus (PT), rebateu as declarações do vereador Estevão Camolesi (PPS), que atribuiu à morosidade do Legislativo o hábito de abandonar o plenário durante as sessões para atender munícipes em seu gabinete.

“O vereador tem de estar no plenário durante a sessão. Se não, como ele vai saber o que foi discutido?”, considerou o petista. Segundo ele, a demora nos trabalhos ocorre porque diversos grupos da sociedade civil costumam procurar o Parlamento para apresentar suas reivindicações.

Na quarta-feira, a ausência de Camolesi no plenário evitou que a votação do veto do prefeito Luiz Marinho (PT) ao projeto de Rafael Demarchi (PSD), sobre a instalação de caixas eletrônicos adaptados para cadeirantes nas agências bancárias, terminasse empatada, deixando para Tião definir a questão.

O popular-socialista alegou que os vereadores ficam muito tempo ociosos durante os pedidos de recesso parlamentar e que, em vez de bater papo, prefere conversar com a população.

Ele lembrou que antigamente os gabinetes dos vereadores tinham sistema de som para avisar sobre os momentos de votação dos projetos e sugeriu o retorno das caixas.
Mas, Tião Mateus vetou essa possibilidade. “Não tem necessidade. Todos têm de acompanhar os encaminhamentos da sessão.”

Apesar de contar com 28 parlamentares, o Legislativo são-bernardense é um dos mais improdutivos do Grande ABC, com vários pedidos de recesso durante as sessões, justificados pela necessidade de discussão dos projetos em pauta.

O petista reconhece que os constantes pedidos de interrupção dos trabalhos requeridos pelos vereadores e considerou que isso faz parte do regimento interno da Câmara. Para ele, essa discussão pode ser feita pela comissão que vai revisar o regimento da Câmara e a LOM (Lei Orgânica do Município).

Aprovado no fim do ano passado, por meio de requerimento apresentado por Julinho Fuzari (PPS), o grupo de trabalho que pretende dar mais autonomia aos parlamentares seria definido na quarta-feira, mas foi postergado.
 




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