O governo espera garantir antes do recesso parlamentar, que vai começar após a votação da LDO, a aprovação de projetos da agenda econômica, como a Lei de Falências, as Parcerias Público-Privadas e a Lei de Biossegurança.
Enquanto a Lei de Diretrizes Orçamentária não for votada, o Congresso não pode entrar em recesso. "Se não avançarmos nas matérias de interesse do Brasil, não votaremos a LDO", garantiu o vice-líder do governo na Câmara, Beto Albuquerque (PSB-RS).
O líder do governo, deputado Professor Luizinho (PT-SP), tentou ser diplomático. Ele disse que a LDO só será votada após outros projetos por uma questão de agenda do Congresso, não por uma imposição do Palácio do Planalto.
A oposição, por sua vez, ameaça obstruir as votações por não aceitar um parecer da Advocacia Geral da União permitindo o repasse de verbas para obras durante o período eleitoral. PSDB, PFL e PDT acreditam que a decisão vai permitir que o governo privilegie com verbas Prefeituras governadas por aliados.
Outra estratégia dos aliados de Lula pode ser não votar as seis MPs (Medidas Provisórias) que trancam a pauta da Câmara. Se elas forem aprovadas, seguirão para o Senado e trancarão a pauta da Casa, onde aguardam votação os projetos considerados prioritários pelo governo.
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