O filho do professor, identificado apenas como Ronaldo, não comentou o ocorrido, alegando que as circunstâncias da morte poderiam denegrir a imagem de seu pai.
Antes de encontrar os dois corpos, homens do Corpo de Bombeiros localizaram uma bolsa, onde estava o documento da vítima. Após uma checagem, descobriu-se que o desaparecimento de Maria das Graças havia sido registrado no 74º Distrito Policial do Rio, em Alcântara, na quinta-feira.
O prédio que abrigava o hotel, um restaurante e um chaveiro, ficava na Rua do Rosário, no centro da capital fluminense. Um prédio vizinho, que ameaçava ruir, teve de ser escorado antes da remoção dos escombros, já que a estrutura estava apoiada nos entulhos que restaram do hotel. As equipes da Defesa Civil e da Secretaria Municipal de Urbanismo estiveram no local examinando os dois prédios colados ao que caiu para ver se há necessidade de demoli-los ou se é possível recuperá-los.
Desde a tragédia, ocorrida na quarta-feira, a Avenida Primeiro de Março, uma das principais do Rio, que liga o centro à zona Norte, está interditada. Ao todo, 14 prédios tiveram de ser interditados, embora em apenas um deles foi proibida a entrada de pessoas.
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