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Gás boliviano será fixado em outubro
Da AFP
11/07/2006 | 08:53
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O ministro boliviano dos Hidrocarbonetos, Andrés Soliz, afirmou ontem que o novo preço do gás que o Brasil importa da Bolívia será “provavelmente” fixado entre outubro e início de novembro, após as eleições presidenciais brasileiras.

De acordo com o ministro, cuja pasta engloba a exploração de petróleo e gás, o governo do presidente boliviano Evo Morales já está convencido de que o fato de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva já estar mergulhado em sua campanha para a reeleição impedirá o encerramento da negociação.

“As eleições no Brasil são no dia 1º de outubro e obviamente o candidato Luiz Inácio Lula de Silva não quer perder votos nesta negociação e ser acusado pela direita como no caso da nacionalização do gás, em que foi criticado pela maneira moderada como atuou”, disse Soliz.

De acordo com o decreto da nacionalização de 1º de maio, as autoridades têm até 1º de novembro para estabeleceram novos preços, assim como as companhias estrangeiras que exploram o gás boliviano para renovarem seus contratos.

Morales pretende aumentar o preço do gás vendido ao Brasil, hoje em US$ 3,8 por milhão de BTU (Unidade Térmica Britânica), em 70% a 100%.

A Bolívia acaba de acertar um novo preço para o gás que exporta para a Argentina: de US$ 3,5 a US$ 5 o milhão de BTU a partir de julho.




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