Os documentos incluem um memorando de oficiais do departamento de Segurança da Líbia, que detalha uma viagem de compra a Pequim, em 16 de julho. Os papéis indicam que as estatais chinesas ofereceram armamentos em uma venda estimada em US$ 200 milhões. Dentre os itens constam lançadores de foguetes, mísseis antitanques, mísseis portáteis projetados para derrubar aviões, além de outras armas e munições. Os documentos, em árabe, foram postados no domingo, no site do "The Globe and Mail", um jornal de Toronto.
No documento, as empresas chinesas sugeriam que as armas fossem entregues por países terceiros, como Argélia ou África do Sul. A exemplo da China, esses países relutaram em apoiar a medida ONU para utilização das forças da Otan no conflito.
De acordo com Omar Hariri, chefe do Conselho de Transição, os documentos explicam a presença de novas armas na batalha. "Estou quase certo de que essas armas chinesas chegaram e foram usadas contra nosso povo", afirmou o líder do (CNT).
O porta-voz dos rebeldes, Abdulrahman Busin, disse em entrevista que o governo de transição vai investigar quem são os responsáveis por infringir as determinações da ONU. Busin afirmou ainda que todos os países que tenham violado as sanções impostas ao governo de Kadafi terão poucas perspectivas de fechar negócios com a Líbia, "um país rico em petróleo", como frisou. As informações são da Dow Jones.
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