Chain chegou à Superintendência da PF, por volta das 5h, acompanhado de dois advogados. Ele foi encaminhado ao IML (Instituto Médico Legal) e depois seguiu para a carceragem da Polícia Federal, onde ficará detido para ser ouvido.
De todos os detidos, três pessoas que colaboraram com as investigações foram libertadas e estão sob proteção policial. No total, 25 funcionários do Ministério da Saúde foram demitidos por ligação com o esquema.
Na terça, a PF ouviu Francisco Danúbio Honorato e nesta quinta será a vez de Eduardo Passos Pedrosa, sócio-proprietário da empresa Phoenix de Segurança Patrimonial, juntamente com Lourenço Rommel Peixoto, considerado um dos cabeças do esquema.
Segundo a Agência Brasil, a investigações prosseguem e os delegados continuam ouvindo os envolvidos, analisando os documentos e cruzando as informações. Os dados serão confrontados com o material obtido na fase da investigação, como as ligações grampeadas e as imagens colhidas pela inteligência da Polícia Federal.
Há suspeitas de que a fraude dos hemoderivados - remédios, fabricados a partir da proteína do sangue - vinha funcionando desde a década de 90, causando um prejuízo de R$ 2 bilhões, em dez anos.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.