Cada jogo é uma história diferente, não se cansam de falar os jogadores, num chavão bastante gasto no futebol. Mas que o Corinthians adoraria repetir o resultado do último confronto frente ao Rio Claro hoje, às 16h, no Morumbi, ninguém discute.

 Em 2007, com quatro gols de Roger e outro de Wilson, goleou o rival por 5 a 0. Esta tarde, a ordem de Mano Menezes é acabar com os erros de finalização e colocar o pé na fôrma na hora de sair na frente do goleiro adversário.

 Diante do lanterna da competição, os três pontos viraram obrigação, algo óbvio para um time grande. Mas de vital importância na reta final do Estadual. Um tropeço pode deixar o Corinthians fora do G4. Seria o segundo seguido no torneio, após 2 a 2 com o Juventus.

 “Não chegar entre os quatro seria uma enorme decepção, um fracasso após tudo o que já fizemos até agora”, já proclamou o técnico Mano Menezes.

 “Acho que temos de ter um pouco mais de tranqüilidade na frente, não ir ansioso para fazer os gols. Às vezes tem um companheiro sozinho e o outro chuta”, reconhece Acosta. “Podíamos ter matado os jogos contra o Fortaleza (2 a 1) e também contra o Juventude (trocou o nome do Juventus) e faltou calma.”

 Hoje, a ordem de Mano é explícita para os atacantes: as finalizações têm de ir em direção ao gol e todos podem chutar à vontade. Será sufoco sobre o Rio Claro desde o apito inicial. “Quando fazemos um gol cedo, ficamos mais tranqüilos”, diz Dentinho.

 De sua cabeça não saem os confrontos contra o Barras-PI, pela Copa do Brasil, e diante do Guaratinguetá. Em ambos os triunfos (6 a 0 e 2 a 0, respectivamente) a equipe abriu o marcador logo e pôde se impor nos contragolpes, levando grande perigo em suas arrancadas em velocidade.