Quando ocorreu a transferência da Favela da Rocinha, na beira do Córrego das Águas Espraiadas, a Prefeitura explicou que o alojamento, construído com tábuas de madeira, abrigaria as 80 famílias por seis meses. No final desse período, cada uma receberia uma indenização de R$ 4 mil. Mas isso não aconteceu. Pelo contrário: vítimas de enchentes e incêndios também passaram a se alojar no local.
O responsável pela subprefeitura do Jabaquara, Fernando Dias, explicou que não sabe o motivo da não liberação da verba (lotes de R$ 4 mil), porque não é “da sua alçada”. Apesar disso, afirmou que pelo menos 40 famílias receberão a quantia até o final do mês e que a data da remoção das outras 40 deve sair no começo de fevereiro. Dias, porém, explicou que o local para onde vai cada família não é de responsabilidade da Prefeitura.
A favela da Prefeitura é composta por dois pavimentos com microcômodos, cada um com uma pia de cozinha e um banheiro. Os tanques para lavar roupa ficam nos corredores.
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