A Petrobras diminuiu, pela terceira vez consecutiva, os preços do querosene de aviação. A redução foi de 5,8%, a partir do último dia 16. No ano, contudo, o combustível ainda acumula alta em torno de 9% sobre o ano passado.
Desde a segunda quinzena de abril, os preços já caíram em torno de 15%. Apesar do recuo, não há expectativa de reduções de preço das passagens nesta proporção. “Já há uma guerra de tarifas”, disse o presidente do Snea (Sindicato Nacional das Empresas Aéreas), Geoge Ermakoff.
O representante das empresas disse que cada empresa tem estratégia comercial diferente e citou que não houve aumento automático de passagens quando o combustível subiu. As empresas também indicam que o combustível, que é ajustado quinzenalmente pela Petrobras, continua com variação positiva no ano.
Na primeira quinzena de abril, o Snea e entidades ligadas a ele divulgaram carta aberta ao Presidente Luiz Inácio Lula da Silva reclamando que os reajustes do querosene estavam sendo mais altos e freqentes do que de outros derivados do petróleo.
“Para se ter uma idéia do peso dessa discriminação, que inviabiliza o planejamento financeiro de qualquer empresa que opere aeronaves no Brasil, basta dizer que de janeiro de 1999 a fevereiro de 2005, segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo), o querosene de aviação foi majorado em 896,9%, enquanto derivados como a gasolina automotiva subiam 267% e o diesel 426,8%.
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