Entre os policiais envolvidos na ação em Caraguatatuba, em outubro do ano passado, está Rogério Diniz, que está preso acusado de envolvimento com a quadrilha de Wanderson de Paula Lima, o Andinho.
Ele e outro investigador, Eudes Trevisan, que também está preso, foram pegos em grampo telefônico negociando o valor do resgate de um seqüestro. O nome de Diniz, no entanto, não apareceu no relatório feito pelo delegado Marcos Manfrim, do 4º Distrito Policial de Campinas, que comandou a operação no litoral.
A omissão do nome de Diniz no relatório é uma das irregularidades que o delegado da Corregedoria constatou no caso. Além do policial, um carcereiro de Campinas também teria participado da ação, num total de seis pessoas.
Caso seja confirmada a omissão, Manfrim e os policiais envolvidos deverão ser afastados das funções pela Delegacia Geral do Estado. Nesta quinta-feira, Luppi deve ouvir Andinho, que está preso no Deic, em São Paulo, sobre o caso de Caraguatatuba e também sobre o envolvimento dele com Rogério Diniz e Eudes Trevisan.
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