Os advogados argumentam que a ação proposta pelos promotores é generalista, ou seja, não especifica o crime pelo qual cada policial é acusado. Além disso, a defesa diz que nenhuma das testemunhas de acusação convocadas para depor presenciou alguma ação ilegal dos policiais.
A defesa já havia tentado uma estratégia semelhante na última segunda-feira, quando estava previsto o início da audiência. A Justiça adiou o julgamento para esta quinta-feira, mas o recurso foi indeferido.
Os dez policiais são suspeitos de participar de um esquema de venda de entorpecentes e exploração de prostitutas na região central da capital mineira. Eles são acusados por tráfico de drogas, corrupção ativa e passiva, formação de quadrilha e extorsão. A denúncia havia sido apresentada, inicialmente, pela traficante Sílvia Helena Menezes, que afirma ter sido obrigada pelos policiais a vender drogas.
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