Depois de um primeiro trimestre muito fraco, com queda de 16% no faturamento, a expectativa para o segundo semestre é otimista: "As coisas estao melhorando", diz um executivo do setor. A abertura da economia provocou esse surto de desenvolvimento nas pequenas empresas do setor. Em 1996, elas investiram em média 7% do seu faturamento em tecnologia. Em 1997 foram 6% e em 1998, outros 7%. O setor como um todo aplica cerca de 4%, em média, do seu faturamento em aperfeiçoamento tecnológico.
Do total investido, 92% das empresas indicaram que fizeram inversoes com recursos próprios. A avaliaçao das próprias empresas é de que elas se consideram competitivas e têm produtos com tecnologia suficiente para brigar no mercado. Suas principais dificuldades ainda estao nas áreas de design e no que sobrou de deficiência no processo de produçao durante a evoluçao ocorrida nos últimos anos. Ainda assim, 47% dessas empresas, segundo a pesquisa, exportaram em 1998 e 69% delas pretendem exportar em 1999.
Do ponto de vista de gestao, as empresas consideram que têm um adequado sistema de controle de custos e de formaçao de preços. Delas, 66% completaram programas de melhoria interna, com sistemas de qualidade total e de reengenharia de recursos humanos. Outro fator entusiasmante e surpreendente é que 28% das pequenas e médias empresas do setor eletroeletrônico já têm a norma ISO 9000 implantada e outros 40% estao em fase de implantaçao. "Todas estao num processo de modernizaçao muito forte, impelidos pela abertura imposta pela globalizaçao", comenta um executivo do setor.
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