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Computadores estão em 68% dos lares da região
Pedro Souza
do Diário do Grande ABC
27/02/2011 | 07:10
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O Grande ABC tem 68% dos domicílios equipados com um microcomputador. Esse percentual representa praticamente o dobro da média nacional. Apenas 36% da população brasileira têm o aparelho em casa.

Segundo a pesquisa socioeconômica do Inpes/USCS (Instituto de Pesquisas da Universidade Municipal de São Caetano), o índice de famílias que conseguiram adquirir PCs é maior nas cidades de Santo André, São Bernardo e São Caetano. Entre os domicílios destes municípios, 73,8% possuem o produto.

 "O maior percentual de famílias com computador e acesso à internet é fator que corrobora que nossa região está economicamente mais madura do que a média nacional", avaliou o coordenador do Inpes/USCS, Leandro Prearo.

Além de ser quase o dobro do percentual nacional, a região também fica bem acima do índice do Sudeste. Conforme o Cetic.Br (Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação), 45% dos moradores dos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santos e Minas Gerais afirmam ter PC em casa.

O acesso à rede mundial de computadores também está na maior parte da região. Segundo o levantamento do Inpes/USCS, 62,1% dos moradores daqui contam com acesso à internet na residência. Mais que o dobro da média nacional. O estudo da Cetic.Br aponta que só 27% dos domicílios brasileiros estão interagindo por meio da rede mundial.

Prearo explicou que a posse desses bens e serviços traz vários benefícios aos moradores. Entre eles o maior acesso às informações, aos avanços tecnológicos. "E muitas vezes à própria Educação", destacou.

TRABALHO

O mercado de trabalho também valoriza quem tem computador. Tanto na busca por novo emprego, quanto na substituição, já que o conhecimento sobre programas de planilhas e editores de texto deixa o candidato um passo a frente.

 "Antigamente era necessário a comprovação de cursos de informática no currículo. Hoje o conhecimento é suficiente. Isso porque a pessoa que tem computador em casa tem maior acesso e familiaridade com esses programas", diz a psicóloga e consultora de operações Jaqueline Souza, que atua em uma empresa de recrutamento.

Ela destaca que o acesso à internet também é primordial para os trabalhadores. "Se eu tenho uma vaga, ligo para o candidato e ele consegue enviar o currículo na hora."




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