Ali Aujali juntou-se aos outros diplomatas com o mesmo
desejo; repressão violenta provocou centenas de mortes
O embaixador da Líbia nos EUA, Ali Aujali, juntou-se aos outros diplomatas do país árabe e pediu que o ditador Muamar Kadafi renuncie diante da pressão internacional e, sobretudo, após a repressão violenta contra os manifestantes, causando cerca de 400 mortes.
"Eu penso que ele (Kadafi) deve renunciar. Não vejo outra solução. Ele deve deixar o posto e dar uma chance de o povo fazer seu próprio futuro." Ele reforçou: "como eu posso apoiar um governo que assassina pessoas ?"
Aujali trabalhou para o governo líbio durante 40 anos e era embaixador da Líbia nos EUA desde 2009. Segundo ele, apesar de Kadafi, há muita gente no país que tem trabalhado para tornar o país melhor, mas que cujos bons anseios têm sido sufocados pelo ditador.
A embaixada líbia na Malásia emitiu um comunicado condenando a repressão de Kadafi contra o povo. "Nós condenamos este massacre de inocentes, uma barbaridade contra civis." O movimento palestino Hamas também condenou as mortes cometidas pelo regime de Kadafi contra seu próprio povo. Em comunicado, o Hamas disse: "O regime de Kadafi ordena a ação de aviões contra a população, e nós conclamamos o povo palestino, os muçulmanos e árabes a condenar essa matança".
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