Santo André continua pagando aterros sanitários privados para enviar os resíduos recolhidos na cidade. Cetesb (Companhia Ambiental de São Paulo) e Prefeitura não sabem informar até quando a situação deve perdurar. No início de novembro, o prefeito Aidan Ravin (PTB) anunciou a reabertura do depósito - que está interditado desde maio. A companhia ambiental ainda analisa documentação e não manifesta parecer sobre o equipamento.
Até o momento, cerca de R$ 9 milhões foram gastos para encaminhar o lixo urbano para os aterros privados.
O dinheiro faz parte de fundo de reserva de R$ 20 milhões criado pela administração anterior, que já previa o esgotamento do aterro.
A briga entre Semasa (Saneamento Ambiental de Santo André) e a companhia estadual gira em torno de área com mais de 6.000 metros quadrados - capacidade para receber, no máximo, lixo por quatro meses.
Assim que conseguir a liberação da área, a autarquia vai se debruçar sobre a papelada para ampliar o aterro. A intenção é usar terreno com mais de 40 mil metros quadrados.
Desde a interdição, a empresa responsável pela coleta, Peralta Ambiental, encaminha diariamente lixo para três aterros licenciados: Lara (Mauá), Essencis Soluções Ambientais (Caieiras) e CDR Pedreira (Capital).
O Semasa informou que cabe à empresa a escolha dos aterros.
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