Promover o diálogo entre as diferentes fases da música ao longo da história. Esse é o objetivo do grupo contemporâneo Camerata Aberta, que faz sua estreia neste mês.

A Camerata - uma iniciativa da Tom Jobim Escola de Música do Estado de São Paulo - busca reunir músicos de alto nível como contratados de um projeto que também conta com ensaios mensais preestabelecidos e apresentações anuais já programadas. Ao todo, 16 integrantes foram selecionados entre os melhores do gênero em São Paulo por meio de edital. Todos já têm experiência em outros respeitados projetos, casos da Osesp (Orquestra Municipal de São Paulo e da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo).

A preparação do grupo busca a união entre trabalhos de épocas distintas. A Camerata Aberta une influências da música clássica dos séculos 13 ao 19 com composições século 20, sem abrir mão da presença da música atual em seu repertório.

A estreia ocorre no dia 31, às 21h, no Teatro do Sesc Vila Mariana (Rua Pelotas, 141. Tel.: 5080-3000), na Capital. No concerto "A Máquina e o Matagal", irão interpretar obras de Grisey, Bach, Xenakis e dos compositores brasileiros Roberto Victorio e Marisa Resende.

Quem comanda o grupo é o francês Guillaume Bourgogne, no cargo durante o primeiro trimestre. A ideia é fazer com que regentes de diferentes países sejam convidados e ajudem os músicos a criar seu próprio estilo musical.