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S.Paulo criou 51 mil postos em janeiro
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04/03/2010 | 07:00
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Foram criados em janeiro no Estado de São Paulo 51.159 vagas formais de trabalho, como mostra o Observatório do Emprego, estudo da Secretaria Estadual do Trabalho divulgado ontem. O número corresponde a 28% dos 181.419 postos abertos no País. O saldo positivo foi puxado pela indústria e construção civil, setores responsáveis por 85% das novas oportunidades.

O salário médio dos trabalhadores contratados teve alta de 5,5% em relação a dezembro de 2009. A indústria de transformação deu origem a 29 mil empregos em janeiro. Esse setor foi o que mais perdeu postos em janeiro de 2009 (19,8 mil), como consequência da crise econômica mundial.

Também melhorou o desempenho dos setores de construção (14.589) e de atividades administrativas e serviços complementares (8.935). Dentro da tendência de alta na indústria e na construção, as ocupações com maior saldo de vagas em janeiro foram ajudante de obras (6.100 vagas), alimentador de linhas de produção (5.619 vagas) e trabalhador nos serviços de manutenção de edificações (3.084 vagas). Junto com escriturários, agentes, assistentes e auxiliares administrativos (8.520 vagas), essas ocupações respondem por 46% do crescimento do emprego formal no Estado.

Registraram perda de vagas os setores de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e agricultura (11.809) e administração pública, defesa e seguridade social (1.313). O salário médio dos trabalhadores contratados em janeiro foi de R$ 968, valor 5,5% maior do que em dezembro de 2009 e 2,3% acima do de janeiro do ano passado.

Das 15 regiões administrativas do Estado, 11 registraram alta nos salários, com destaque para São José dos Campos (12,5%), a 97 quilômetros da capital paulista. O maior salário médio no Estado está na região metropolitana de São Paulo (R$ 1.076) e o menor, na de Barretos (R$ 140), no norte do Estado.

A pressão salarial - a diferença entre o que ganham trabalhadores contratados e demitidos - ficou em 0,99 no Estado. Isso indica que a remuneração dos contratados foi praticamente igual à dos que saíram do emprego.

As 15 regiões administrativas que compõem o território paulista, quatro registraram saldo negativo de vagas, como Barretos (2.713). As com melhor desempenho foram a região metropolitana de São Paulo (30.788) e Campinas (8.294).




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