A cineasta Kathryn Bigelow ganhou o prêmio máximo do sindicato de diretores norte-americanos, o Directors Guild Awards (DGA), por seu aclamado drama Guerra ao Terror, sobre os conflitos no Iraque. A cerimônia foi realizada na noite de anteontem, em Los Angeles.
É um prêmio relevante, principalmente por dois motivos. Primeiro pelo ineditismo: Kathryn é a primeira mulher a conquistá-lo em 62 anos de DGA. E segundo porque essa premiação é considerada bom indicativo dos vencedores do Oscar. Para se ter uma ideia, desde 1948, apenas seis ganhadores do DGA de melhor diretor não conseguiram repetir o feito no Oscar.
Agora, a cineasta pinta como surpresa e pode estragar a festa do seu ex-marido, o diretor James Cameron, que atualmente saboreia os recordes da megaprodução Avatar - já é a maior bilheteria da história do cinema, tendo superado Titanic na semana passada.
No evento da DGA, Kathryn já marcou um ponto sobre Cameron. Para arrebatar seu prêmio de melhor diretora, ela superou Lee Daniels (de Preciosa), Jason Reitman (Amor sem Escalas), Quentin Tarantino (Bastardos Inglórios) e o próprio diretor de Avatar.
Esse resultado, no entanto, não deve influenciar os membros da Academia, afinal eles tiveram prazo para entregar suas indicações no último dia 23.
A lista com os indicados ao Oscar será divulgada amanhã. E a cerimônia de premiação está marcada para 7 de março, em Hollywood.
Entre os outros diretores premiados, anteontem, pela DGA estão Ross Katz (Taking Chance - filme para TV) e Louie Psihoyos (The Cove - documentário).
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