Nova postura, mais agressividade. Estas são exigências do técnico Mauro Grasso para o São Caetano/Blausiegel no jogo desta noite, às 19h30, em Osasco, contra o Sollys/Osasco. A partida é a segunda da melhor de três que define a semifinal do Campeonato Paulista Feminino de Vôlei.

Superado no primeiro confronto por 3 sets a 0, o representante do Grande ABC precisa da vitória para forçar a terceira e decisiva partida, sábado, na região. "Temos de correr atrás do resultado, não podemos mais ficar esperando para ver se o adversário vai errar ou não. Precisamos entrar com uma postura totalmente diferente e mais agressiva para sair com a vitória e reverter a situação desfavorável", resumiu o treinador.

Para Grasso, o time também não pode se intimidar na casa do adversário. "Se conseguirmos apresentar o que fizemos durante toda competição, temos condições de levar a decisão para a terceira partida."

A levantadora Fofão lembrou que o grupo precisa manter suas características e não se deixar levar pela situação. "Apesar de toda a pressão e da obrigação de vencer, temos de entrar soltas e fazer o nosso jogo com tranquilidade. Acho que na primeira partida, o time esteve muito preso e faltou, principalmente, aquela alegria de jogar", avaliou.

Com o mando do jogo, o técnico Luizomar de Moura espera que o Osasco consiga repetir a boa atuação do primeiro jogo, mas lembra que a situação segue aberta. "Foi um grande resultado. Mas nada está definido. Trata-se de um grande adversário que tem condições de vencer em qualquer lugar. Temos de manter nosso ritmo e concentração para fazermos mais uma boa partida", explicou.

Brasil conhece adversários do Mundial

Atual vice-campeã mundial, a Seleção Brasileira Feminina de Vôlei conheceu ontem seus adversários na primeira fase da edição 2010 do torneio. A equipe comandada pelo técnico José Roberto Guimarães está no Grupo B, com sede em Hamamatsu. A estreia será contra o Quênia. Depois, enfrenta República Tcheca, Holanda, Porto Rico e Itália. O campeonato será realizado de 29 de outubro a 14 de novembro.

"É um grupo forte que vai exigir bastante do Brasil desde o início do campeonato", avaliou Zé Roberto. "Isso já era esperado em um Mundial de alto nível, e que tem 24 equipes. Talvez este seja o Mundial mais forte dos últimos anos. O Brasil vai ter de lutar muito para chegar novamente na final."

Campeã olímpica em Pequim, a seleção nunca conquistou o título mundial. Em sua preparação para o evento, a equipe disputará o Grand Prix, em agosto.