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Palmeiras prega respeito ao Avaí

Apesar do favoritismo, Muricy Ramalho pede cautela para impedir que o adversário possa explorar os contragolpes

Por Nelson Cilo
Com Agências
08/10/2009 | 07:00
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O Palmeiras investe no fator campo diante do surpreendente Avaí, às 21h de hoje, no Estádio Palestra Itália, na tentativa de ampliar a liderança isolada (53 pontos) no Campeonato Brasileiro. Já são nove resultados favoráveis e quatro empates no ambiente doméstico. Apesar do favoritismo atribuído aos donos da casa, o técnico Muricy Ramalho pede redobrada cautela para impedir, segundo ele, que o adversário possa explorar os contragolpes, uma das armas dos catarinenses na temporada.

Os cinco desfalques podem alterar o perfil do Alviverde, especialmente do meia Diego Souza, liberado para defender o Brasil nas eliminatórias para o Mundial, a exemplo do colombiano Armero. Maurício Nascimento cumpre suspensão automática. Maurício Ramos e Pierre continuam entregues ao departamento médico.

Muricy prevê muitas dificuldades na frente de um rival que se impõe na tabela. "Sei que não será nada fácil. Taticamente, eles (do Avaí) são rápidos na troca de passes e bem organizados. Agora, cada rodada é uma decisão, mas confiamos no apoio dos nossos torcedores", observou Muricy, que promete um sistema baseado na força e no estilo competitivo para compensar a ausência do artilheiro Diego Souza.

Quanto à escalação, Muricy contou que analisou dois esquemas distintos nos trabalhos de ontem na Academia de Futebol. "Utilizei duas maneiras diferentes (no treino fechado), mas procurei manter as características dos jogadores", disse.

Muricy não deu maiores pistas durante a entrevista coletiva, mas existe a hipótese de recolocar o experiente Edmílson na zaga. Se o comandante optar pelo 3-5-2, é provável que improvise o volante Souza na ala-esquerda. Persiste a dúvida no ataque. Obina ou Robert disputam a vaga.

Obina tenta acabar com jejum de 47 dias no Brasileiro

O técnico Muricy Ramalho não quis confirmar se vai bancar Obina no time ou se voltará a apostar em Robert como titular do ataque palmeirense. O fato é que Obina já não balança mais a rede como no seu começo de carreira no clube.

Desde que fez os três gols da vitória por 3 a 0 sobre o Corinthians, em 26 de julho, Obina marcou só uma vez. Foi em cobrança de pênalti, contra o Inter, em 22 de agosto. Já são, portanto, 47 dias sem marcar.

Muricy não dá muita bola para o jejum de gols, mas reconhece que Obina anda em uma fase não muito feliz. "O posicionamento não mudou. Ele continua na área. Daqui a pouco, ele encontra novamente o caminho do gol", disse o treinador.

O técnico diz que o jejum do centroavante pouco importa na hora de escalar a equipe. Ele sempre lembra que, no São Paulo, chegou a bancar Aloísio por 17 partidas sem que o atacante fizesse um golzinho sequer. "Se não faz gol, mas ajuda o time brigando pela bola, tudo bem. O problema é quando deixa de fazer isso. Mas o Obina tem lutado e é importante saber que o Robert e o Ortigoza têm treinado bem e, quando entram, dão conta do recado", disse Muricy.

Apesar da fase ruim, Obina ainda é o artilheiro do Palmeiras no Brasileirão, com nove gols, dois a mais que Diego Souza. (da AE)




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