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Consumidor confia em recuperação da economia
Do Diário do Grande ABC
15/07/2009 | 07:00
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O ICC (Índice de Confiança do Consumidor) da Fecomercio apresentou alta de 3,9% em julho, em relação ao mês anterior. O índice subiu mais de quatro pontos em relação a junho, registrando 139,8 pontos, patamar equivalente ao pré-crise em setembro de 2008, quando os dados registraram 139,9 pontos.

Em comparação com o mesmo período do ano passado, o indicador registrou alta de 6,3%. É importante destacar que o ICC varia numa escala de 0 a 200 pontos, indicando pessimismo abaixo de 100 pontos e otimismo acima desse patamar.

A perspectiva de melhoria - redução de juros, recuperação parcial do emprego, reativação do mercado de crédito, etc - está alentando um movimento de ganho de confiança importante neste momento.

"É razoável dizer que o ICC já reflete recuperação do otimismo no comportamento recente dessas variáveis relevantes para o desempenho da economia brasileira", afirmou Thiago Freitas, economista da Fecomercio.

Em relação à faixa etária, consumidores com menos de 35 anos estão mais confiantes, passando de 137,9 pontos em junho para 144 pontos neste mês. O aumento também vale para os paulistanos com mais de 35 anos, que passou de 129,9 pontos em junho para 133,5 em julho.

A análise mais detalhada dos dados que compõem o ICC aponta para esse diagnóstico. De acordo com a pesquisa, tanto o ICEA (Índice das Condições Econômicas Atuais) - que avalia a situação presente - quanto o IEC (Índice das Expectativas do Consumidor) - que indica a percepção do consumidor quanto ao futuro - tornaram-se bem mais otimistas em julho.

O ICEA elevou-se em 3,7%, passando de 125,7 para 130,4 pontos. O IEC avançou 4,1%, para 146,2 pontos. Ambos alcançando o maior nível desde setembro de 2008.

No ICEA vale destacar o maior otimismo por parte dos homens em relação às mulheres: registrou-se variação de 7,8% chegando a 136,7 pontos, enquanto o grupo das mulheres apresentou variação de 0,1% atingindo 124,9 pontos.

Para Freitas, como o resultado do ICEA está relacionado diretamente com a percepção que o consumidor faz sobre sua segurança em termos de emprego e renda, essa pequena diferença pode ser explicada pela perspectiva de que a recuperação do emprego pelas mulheres possa ser mais lenta que a dos homens.




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