O lance polêmico que deu a vitória para o Brasil na partida de ontem pela Copa das Confederações causou revolta instantânea entre os egípcios. Os dirigentes avisaram que protestarão oficialmente em razão do pênalti assinalado pelo juiz inglês Howard Webb, após intervenção do quarto árbitro.
Do lado brasileiro, porém, o técnico Dunga tratou de explicar os motivos do relativo sufoco que a seleção passou, e imediatamente, ironizou a reclamação adversária após a vitória brasileira por 4 a 3.
"Se vocês deixarem o Brasil treinar desde maio, como o Egito fez, teriam visto uma partida com uma pegada totalmente diferente. Isso eu garanto. Acima de tudo, o Brasil tem de ser sempre respeitado", afirmou o treinador brasileiro.
"Com relação ao pênalti, o árbitro simplesmente viu que o jogador não tinha nenhuma marca no rosto e teve a percepção de que realmente tinha colocado a mão na bola", completou.
O meia Kaká, que anotou o gol da vitória brasileira, foi mais comedido. "O pênalti foi indiscutível, e o fato do quarto arbitro ter marcado é bastante positivo para o futebol. Nem sempre o árbitro principal enxerga tudo o que acontece em campo. Foi um lance diferente, o que sempre causa certa estranheza", afirmou o camisa dez.
O Brasil, que está no grupo B, volta a campo pela Copa das Confederações quinta-feira, contra os Estados Unidos. A partida será disputada na cidade de Pretoria (11h, de Brasília).
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