Prefeitura notifica proprietário de terreno, que tem 30 dias para efetuar limpeza no local; problema existe há cerca de 6 meses
Há cerca de seis meses, moradores da Rua São Venceslau, na Vila Bastos, em Santo André, são obrigados a conviver com terreno baldio, repleto de lixo, localizado no número 66 da via.
Restos de madeira queimada, entulho, pneu, galhos de árvore, garrafas, cortina, sapatos e até um sofá foram jogados na área. Antigamente o terreno era ocupado por casas.
De acordo com o aposentado Sebastião Nepomuceno Baptista, 84 anos, morador do entorno há pelo menos 40, houve comentários de que no lugar seria construído um hospital ou um lava-rápido. "Não conhecemos o proprietário. Entramos em contato com a Prefeitura, mas até agora nada foi feito", criticou.
No lado direito da calçada do terreno, pedestres também não conseguem passar. Isso porque galhos, madeiras, garrafas, pedras e areia foram depositados ali.
Outra preocupação da vizinhança é a falta de segurança. Segundo eles, pessoas desocupadas utilizam o terreno para fazer necessidades fisiológicas e usar drogas. O muro baixo que limita o espaço não é suficiente para coibir o descarte irregular de lixo.
A aposentada Rosamaria Peloja Gonçalves, 73, diz que sente medo de passar em frente ao terreno, principalmente durante a noite. "Espero que seja feita uma limpeza e que o proprietário suba o muro, porque do jeito que está é um perigo para todos que moram por aqui".
Já o aposentado Roberto Goya, 77, chama a atenção para questões de Saúde. "O lixo estimula a proliferação de ratos e baratas, que transmitem doenças."
A Prefeitura informou, por meio do DVP (Departamento de Vias Públicas), que notificou ontem os proprietários do imóvel para que seja feita a limpeza do terreno e a reforma do muro. A intimação tem prazo legal de 30 dias para ser atendida, a contar da data do recebimento da notificação. Após esse período, será feita outra vistoria do espaço para verificar o cumprimento da norma.
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