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Mancini não teme incentivo à Ponte
04/04/2009 | 07:00
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O Santos chega à última rodada da fase de classificação do Campeonato Paulista mais vivo do nunca. E dependendo apenas de suas forças para ficar com a quarta vaga das semifinais. Basta ganhar da Ponte Preta, amanhã, em Campinas, de preferência com mais de um gol de vantagem para não correr o risco de ser surpreendido pelo resultado de Portuguesa e Santo André, no Canindé.

O segredo do sucesso da equipe depois de começar a temporada dando sustos na torcida tem nome e sobrenome: Vágner Mancini. Ele chegou há menos de dois meses, não recebeu nenhum reforço, teve que corrigir falhas na preparação anterior e pode-se dizer que tem o grupo na mão. Mancini não teme nem a mala branca ou incentivo financeiro para a Ponte Preta derrotar o seu time.

"Nada vai ser mais forte do que a vontade do Santos de se classificar às semifinais. Sabemos o quanto foi difícil chegar até aqui e não vamos deixar fugir essa oportunidade. E não há dinheiro que pague o prazer de chegar lá e poder dizer: nós ganhamos", projetou o treinador santista.

O Santos acumulava maus resultados até Mancini assumir o comando técnico no dia 16 de fevereiro, com o compromisso de evitar os vexames de 2008. Nos sete jogos anteriores à sua chegada, o time apresentava números preocupantes: três derrotas, três vitórias e um empate e ficou durante algum tempo fora do G-4.

Entre a saída de Márcio Fernandes e Mancini, Serginho Chulapa e Narciso dirigiram a equipe na vitória por 3 a 1 contra o Guarani, na Vila Belmiro. Com o novo técnico, a equipe se manteve invicta até a derrota no clássico contra o Corinthians. Foram sete jogos, com cinco vitórias e dois empates. Desde o gol do corintiano Dentinho, o time está há três jogos sem sofrer gol.

"A maior dificuldade que tive até agora foi mudar o estilo de jogo. Tinha muita cadencia. Muita posse de bola. A bola tinha que passar por todos. Isso fazia com que as jogadas ficassem mais demoradas. Hoje o Santos tem mais velocidade. É rápido pelos lados do campo. Essa mudança levou tempo porque os jogadores demoraram a entender. Por mais que eu mostre no quadro a minha intenção, você não consegue mudar em cinco ou seis dias. Demora mais de 40 dias", revelou o técnico.

Governador torce para o Peixe chegar nas semifinais

O campo 2 do Centro de Treinamento Rei Pelé funcionou como heliporto, ontem, para o governador José Serra (PSDB). Ele esteve em Santos para participar do Congresso de Municípios, no Mendes Convention Center. Seu helicóptero posou no começo da tarde no CT e decolou às 16h, quando os jogadores entravam em campo para iniciar o treinamento.

Antes de embarcar com destino à Capital, Serra não escondeu a sua preferência sobre qual clube - Santos, Portuguesa ou Santo André - ficará com a última vaga para as semifinais do Campeonato Paulista. "Torço pelo Santos. Como palmeirense, acho que não tem o mesmo valor ser campeão da competição se não tiver a presença de Corinthians, São Paulo e Santos nas fases decisivas".

Com relação ao título, o governador disse que espera que o Palmeiras seja o campeão. "Mas é difícil fazer previsão porque time grande é time grande e todos se equivalem numa decisão", finalizou Serra.




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