Economia Titulo Aprovado
Entidades reagem bem ao pacote
Por Emerson Coelho
Do Diário do Grande ABC
31/03/2009 | 07:00
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"Para mim não foi nenhuma surpresa o anúncio do prolongamento do IPI. O que eu acho mais importante é a garantia do emprego que vai dar ao trabalhador mais segurança", essa foi a reação do presidente da Assovesp (Associação dos Revendedores de Veículos Automotores do Estado de São Paulo), George Assad Chahade, diante do novo pacote de medidas anunciado pelo governo ontem.

Já Ilidio Gonçalves dos Santos. presidente da Fenauto (Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores), que representa o setor de seminovos e usados, também elogiou a medida. "A única coisa que gostaríamos é que nosso setor também fosse beneficiado por essas isenções", comenta.

Segundo Santos, o mercado de veículos usados e seminovos está reagindo com taxas de juros médias de 1,6%. "Lutamos para que chegue a menos de 1,5%. Mas o seminovo é hoje uma ótima opção pelo preço e pelas características de motorização e acessórios, que um veículo zero e básico não tem", explica.

Santos destaca que os principais impostos que incidem sobre os revendedores de usados e seminovos são o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), PIS (Programa de Integração Social), Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) e IR (Imposto de Renda).

MOTOS - A Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares) - acredita que as medidas anunciadas pelo Ministério da Fazenda (redução de 3% para 0% a Cofins cobrada nas vendas de motocicletas até 150cc das indústrias para as redes de concessionárias) estimulará as vendas no setor, pois reduzirá o preço das motocicletas para o consumidor final. No entanto, a Abraciclo não arriscou fazer uma previsão de quanto será o crescimento na comercialização.




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