Desfalcado de cinco titulares, o Santos terá Neymar, o novo xodó da torcida, e mais dez contra o lanterna Mogi Mirim, hoje, às 19h10, no Estádio do Pacaembu. Depois de outra boa atuação no segundo tempo do empate contra o Paulista, na Vila Belmiro, na quinta-feira, o garoto passou a ser a maior esperança do técnico Vágner Mancini para melhorar o time para a reta de chegada da classificação às semifinais do Campeonato Paulista. Kléber Pereira e Léo - machucados -, Roberto Brum, Rodrigo Souto e Madson - suspensos - são os ausentes.

Apesar de ter poucas opções para armar a equipe, o técnico disse que vai amadurecer algumas ideias antes de anunciar a escalação. "Temos que melhorar muito para o jogo com o Mogi. Não dá para pensar o Santos como o time que vimos no primeiro tempo contra Bragantino, Oeste e Paulista", criticou o treinador.

Ele até acha que o grupo de jogadores é bom, mas se queixa da falta de dois alas, fundamentais para implantar o sistema que julga o ideal. Mancini também reclama que nos últimos jogos o time reagiu apenas depois das broncas no intervalo. "Acho que tenho que mudar e gritar antes do jogo".

Como considera a partida de hoje a mais fácil das seis restantes da fase de classificação, Mancini não lamentou a perda de Brum, Souto e Madson, suspensos pelo terceiro cartão amarelo, por entender que a ausência do trio seria mais sentida diante do Corinthians, na próxima rodada.

Além disso, com os desfalques ele terá a oportunidade de fazer algumas experiências, como fixar Luizinho e Triguinho atrás, como laterais, e priorizando a marcação, e tirar um dos três zagueiros para ter Neymar como segundo atacante ao lado de Roni. Dessa forma, Mancini poderá usar Pará como volante ou meia. Outra possibilidade é adiantar Fabiano Eller como volante.

"Prefiro jogar de lateral-esquerdo, mas se for preciso também atuo na direita, de volante ou meia. Ainda não sei em qual posição Mancini vai me escalar", disse Pará, que sugere que o time tenha atenção especial com o ex-santista Giovanni. "É preciso marcá-lo em cima porque é um jogador talentoso, acima da média e que pode desequilibrar qualquer jogo".