O valor do negócio não foi divulgado, mas só será concretizado em 14 de abril, data das eleições presidenciais na qual o presidente interino Nicolás Maduro, herdeiro político do líder bolivariano Hugo Chávez, irá se defrontar com o oposicionista Henrique Capriles.
Zuloaga justificou a venda da Globovisión por causa da intensa campanha do governo para sufocar financeiramente a emissora, por meio de multas de milhões de dólares e pressões regulatórias. "Nós estamos economicamente inviáveis, porque a nossa receita não cobre as despesas. Não podemos nem mesmo elevar os salários para compensar a inflação", disse Zuloaga, em carta aos funcionários.
A expectativa é que a linha editorial da Globovisión mude sob nova direção. Muitos jornalistas podem perder seus empregos por confrontar abertamente o governo. Como a venda só será feita após 14 de abril, há ainda o temor de que os jornalistas do canal possam exercer uma autocensura, um fenômeno comum sob o governo chavista. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.
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