O segundo encontro, realizado segunda-feira, entre dirigentes das centrais sindicais e da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) terminou sem acordo. O objetivo inicial era firmar medidas para parar o grande número de demissões.
O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, recuou da posição inicial e sustentou que a meta do encontro não era obter um acordo que flexibilizasse os direitos trabalhistas e que não exigisse a manutenção dos empregos. Já o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, aproveitou para retomar seu discurso pela redução da taxa básica de juros, dos spreads bancários e da carga tributária.
No primeiro encontro, tanto Skaf quanto Paulinho da Força disseram que a redução da jornada de trabalho e dos salários pode ser uma das alternativas para os setores que foram ou ainda serão afetados pela crise. Durante o encontro, falou-se também de férias coletivas, banco de horas, entre outras. No entanto, ambos concordam que demissão é a última opção.
O próximo encontro está previsto para semana que vem, na quinta-feira. (com AE)
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.