Após mais de dez horas de reuniões na cúpula da União Europeia, Sarkozy informou que, a despeito da resistência do Reino Unido, até 25 nações assinariam um acordo intergovernamental para apertar as políticas orçamentárias. Uma fonte de Bruxelas disse que a Hungria ainda está considerando se participa ou não. "É uma escolha de nossos amigos do Reino Unido, e nós respeitamos a escolha", disse o líder francês.
Os governos concordaram com uma série de outras medidas para combater a crise da dívida, incluindo o fornecimento de ? 200 bilhões em empréstimos ao FMI para fortalecer o mercado conturbado da zona do euro, disse Sarkozy.
Ele enfatizou o anúncio do Banco Central Europeu (ECB, na sigla em inglês), na quinta-feira, que disse que fornecerá empréstimos ilimitados aos bancos com pagamento em até 36 meses a juros baixos. A medida ajudará os governos que lutam para conseguiu dinheiro emprestado em meio à turbulência do mercado atual, disse Sarkozy.
"Não é preciso ser um grande especialista para entender que amanhã, graças às decisões do ECB, o governo italiano poderá pedir aos bancos do país para financiar parte de sua dívida a taxas que são incontestavelmente mais baixas que as de mercado", disse Sarkozy. As informações são da Dow Jones.
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