Finazzi retornou ao time do Corinthians no último domingo, depois de quase dois meses fora. Mas até agora não tinha explicado algumas polêmicas que cercaram seu afastamento e que podem significar até o fim do contrato antes do tempo - tem compromisso até dezembro.

Ele, no entanto, aproveitou a entrevista de terça-feira para responder tudo: não escondeu certa mágoa por ter sido sacado do time, mas garantiu não ter nada tem contra o técnico Mano Menezes. "Ele [Mano] me tirou do time por opção, e entendo. Depois fiz um tratamento para melhorar uma dor no joelho, que me acompanha faz tempo, e tive lesões seguidas", explicou.

Dos 20 jogos do Corinthians na temporada, Finazzi participou somente de cinco. E fez dois gols. No ano passado, foram 32 partidas e 15 gols. Mas por que o clube abriria mão de um artilheiro?

O afastamento para melhorar o físico e a dor no joelho foram apenas a ponta do iceberg nessa história.

Primeiro, Finazzi apareceu em um programa de televisão sem a camisa corintiana. O clube obriga, por contrato, seus jogadores darem entrevista uniformizados. "Não quis usar determinada camisa, que achei feia, mas pedi outra do Corinthians. Tenho uma marca (de roupa) que uso sempre, mas sem receber nada. Gostaria de continuar assim, mas respeito o clube", contou Finazzi .

Depois, com dor no joelho, Finazzi teria pedido a Mano Menezes para que treinasse menos do que o normal e fosse exigido mais apenas nos jogos. Ontem, o jogador negou.

Por fim, na viagem para Ribeirão Preto (a 350km de São Paulo), para encarar o Sertãozinho, Finazzi pediu para não ir no ônibus. Motivo: alegou passar mal em viagens mais longas. Depois disse ser brincadeira, mas foi na hora entendido como sério pelo então supervisor do clube, João Roberto de Souza