Mais distante do Centro, para ir a Belém é aconselhável usar transporte coletivo. Junto ao Rio Tejo se encontra o monumento marco da cidade: a Torre de Belém. Era daquele lugar que saíam as caravelas rumo às descobertas do século 16.

O monumento começou a ser construído em 1514, mas só ficou pronto seis anos depois. Era em princípio um ponto de proteção para impedir a entrada de navios indesejáveis na cidade, mas aos poucos passou a servir de prisão para políticos nos séculos 16 e 17.

Visite o local com calma e aprecie sua construção pelo lado de fora. Na decoração, elementos árabes e a primeira representação de um animal africano, um rinoceronte de pedra, que se tem notícia na Europa.

O lado de fora da Torre é um show à parte. Aguarde o pôr-do-sol e aproveite o fim de tarde em um dos bancos de concreto estampados com poemas portugueses ou no amplo gramado do local. Hoje o monumento é Patrimônio Mundial da Unesco e um exemplo da arquitetura manuelina. A entrada custa 3 euros. E lembre-se: não abre às segundas. Organize-se para visitá-la num outro dia da semana.

Construção recente, mas que vale a visita, o Padrão dos Descobrimentos também encontra-se em Belém. O monumento, de 1960, celebra o quinto centenário da morte do Infante D. Henrique, que deu início aos descobrimentos. A escultura é de uma caravela, com os principais navegadores: Bartolomeu Dias, Pedro Álvares Cabral e Vasco da Gama estão entre os homenageados. No chão, uma Rosa dos Ventos representa as trajetórias durante as navegações.

Está no bairro também o Centro Cultural de Belém, com jardins enormes e intensa vida cultural, que abriga o Museu do Design. A entrada custa 3 euros e abre todos os dias.