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Bancos privados também têm crédito do FGTS
Luciele Velluto
Do Diário do Grande ABC
21/01/2008 | 07:04
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O financiamento imobiliário com recursos da FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) não é mais uma exclusividade da Caixa Econômica Federal. Agora, os interessados na modalidade podem optar por bancos privados, como o Itaú e a Nossa Caixa.

O juros do crédito também são semelhantes. No entanto, para quem tem mais de três anos de conta vinculada ao fundo, o financiamento da Caixa continua sendo mais vantajoso, principalmente para família com renda de até R$ 1,875 – taxa de 5,5% ao ano.

A Caixa também continua sendo a que oferece maior percentual de parcelamento – 100% no caso de imóveis novos – e maior prazo no caso dos usados – 30 anos de parcelamento.

O banco Nossa Caixa apresenta o financiamento apenas para quem tem renda de até R$ 1.875, com juros de 6% ao ano (o mesmo da Caixa para quem não tem conta vinculada ao FGTS acima de três ano) e financia até R$ 80 mil do valor do imóvel. O crédito visa atender o público de baixa renda e carente por moradia. Um dos requisitos da Nossa Caixa é ser correntista do banco, ter no mínimo três anos de conta no FGTS e não possuir moradia própria. A taxa de custo operacional é de R$ 1.100.

Já o Itaú, primeira instituição financeira privada a oferecer a modalidade, apresenta crédito que vai de R$ 40 mil a R$ 120 mil, para famílias com rendimento médio mensal de até R$ 4.900 e com 25 anos de prazo máximo para o financiamento.

Os juros, que variam de 7,66% a 8,16% ao ano, dependendo do tempo de conta do fundo de garantia, são os mais caros do mercado nessa modalidade, mas não chegam a ultrapassar a taxa mais cara da Caixa.

Por enquanto, o crédito do Itaú atenderá apenas o público da Região Metropolitana de São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro. A taxa de administração também teve seu valor reduzido de R$ 25 para R$ 21, 43.

O Banco Real foi outra instituição que anunciou a modalidade, mas ainda não formatou o financiamento para oferecer ao público.

O que o consumidor não pode esquecer é que além dos juros anual do financiamento, ainda há a TR (Taxa Referencial), o mesmo índice que reajusta a poupança e o próprio FGTS.



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