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Dedimar nega sentimento de vingança contra ex-clube
Por Nelson Cilo e Marco Borba
19/09/2008 | 07:02
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Dedimar jura que seria incapaz de assumir algum tipo de ravanchismo contra o São Caetano. Segundo ele, não haveria motivos. O capitão do Santo André na Copa do Brasil de 2004 atuou pelo rival no ano passado - logo depois de voltar do futebol japonês. Em seguida, o líbero esteve no Marília e passou pelo Juventus antes de retornar ao Santo André.

"Não tenho comigo essa coisa de rivalidade seja contra este ou aquele. Só deixei amigos lá no São Caetano", garante o disciplinado zagueiro, que hoje pode substituir Douglas (contundido).

Dedimar treinou ontem como titular, mas, a exemplo do técnico Sérgio Soares, não dá maiores pistas ao adversário desta noite. "O que mais me interessa é ajudar o grupo de alguma forma. Quero me envolver ainda mais na campanha que pode nos levar à elite do futebol brasileiro. Se depender de mim, estarei nessa luta para que a gente se mantenha no alto da tabela", explica.

Apesar de tanta diplomacia na hora de falar do São Caetano, Dedimar não nega que o Santo André tem um significado muito mais forte na carreira dele. "Nem seria diferente. Estou aqui desde 2003 (na temporada anterior ao título da Copa do Brasil conquistado no Maracanã diante do Flamengo). Aprendi a gostar dessa camisa. Não seria verdade se eu dissesse outra coisa", assume.

Nem o detalhe de entrar e de repente sair do time parece preocupá-lo. Dedimar não reivindica privilégios como um dos líderes da turma. "Cobrar o quê? Não sou melhor do que ninguém".

Trio se reencontra com o ex-time

O volante Galiardo, o meia Rafinha e o goleiro Júlio César vão reencontrar o ex-time no confronto nessa sexta. Todos garantem ter boas lembranças da passagem pelo Ramalhão. Da mesma forma dizem que as cobranças, de um lado e do outro, são iguais.

Galiardo começou a carreira no Santo André e ficou no clube de 2004 a 2006, ocasião da chegada de Rafinha, cujo passe pertence ao São Paulo. O técnico Sérgio Soares e os jogadores Da Guia e Dedimar são os únicos remanescentes do elenco do qual Rafinha e Galiardo fizeram parte.

 A dupla do Azulão não se importa com eventuais provocações de torcedores por já terem atuado do outro lado. "Precisamos vencer e é o que importa. Espero que nossa torcida compareça e nos apóie", disse Galiardo.




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