Cerca de 50 integrantes do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) invadiram terça-feira a sede da Secretaria de Assistência Social de Mauá. Cinco horas depois, deixaram o local com a promessa de que a verba de auxílio emergencial acertada há três semanas será liberada nos próximos dias.

A Prefeitura se comprometeu a enviar entre esta quinta-feira e sexta-feira - à igreja onde as famílias estão abrigadas -, quatro funcionárias para cadastrar os beneficiários. A partir daí, as famílias devem procurar casas para alugar. O dinheiro (R$ 200) será repassado diretamente aos donos dos imóveis.

A solução provisória apresentada pelo poder público agradou às lideranças do MTST, que agora voltam o foco às promessas feitas pela Secretaria de Habitação, como inclusão em programas habitacionais.

As famílias organizadas pelo movimento estão abrigadas na Paróquia de São João Batista desde o dia 10 de junho, quando foram retiradas do terreno no Jardim Olinda, por conta da reintegração de posse concedida ao proprietário Geraldo Joaquim.

No dia 19, conseguiram da Prefeitura a promessa de que receberiam ajuda para pagamento de aluguel por seis meses. O prazo para o fornecimento do auxílio se esgotou no início desta semana. A falta de solução concreta motivou a invasão realizada terça-feira.