O avanço da geração de emprego no Grande ABC já contabiliza 19.952 vagas com carteira assinada nos cinco primeiros meses deste ano. O resultado mostra crescimento de 80,43% se comparado ao mesmo período do ano passado, quando a região apresentou saldo de 11.058 contratações formais.
Essa diferença é superior aos índices de crescimento apresentados da geração de emprego na Região Metropolitana de São Paulo, de 25,35% (saldo de 176.522 contratações), e do Estado paulista, com 12,91% de aumento - ou 475.019 trabalhadores que passaram a ter carteira assinada. Os dados constam do relatório do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho e Emprego.
Para o País, os resultados revelaram um novo recorde: 1.051.946 vagas formais geradas em cinco meses, o que significa crescimento de 15,11% ante o mesmo período de 2007.
"O momento é muito bom para o Brasil, no que diz respeito à geração de empregos. Existem vários fatores econômicos, como estabilidade, crescimento e investimentos, que apontavam para esse recorde", explica Moisés Pais dos Santos, economista do Observatório Econômico de Santo André.
O resultado do Caged de maio mostra saldo positivo de 2.363 contratações (diferença entre o número de admissões e demissões no Grande ABC). Esse desempenho significa queda no ritmo de criação de vagas no mês em relação a abril (4.927), mas pequena variação se comparado a maio de 2007 (2.368 contratações), acompanhando a oscilação anual.
"Uma redução no número de contratações não significa desaquecimento. O que sabemos é que as empresas têm um limite de abertura de postos de trabalho. Só não sabemos quando, de fato, chegaremos a esse ponto", comenta o economista.
SETORES - Entre os principais empregadores da região, o destaque do mês ficou com a indústria de transformação, pelo saldo positivo no acumulado do ano de 7.374 vagas com carteira assinada. Em Diadema e Mauá, esse foi o segmento que mais admitiu em maio.
O setor de serviços se destaca pelo volume de contratação no mês passado, de 11.654 profissionais, mas com quase o mesmo número de demissões (11.213).
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