O estado de Indiana, nos Estados Unidos, desobrigou as escolas de ensinar a escrita cursiva. A recomendação é que os alunos passem mais tempo dedicados às teclas do computador, para desenvolver a digitação. A medida, no entanto, é polêmica e divide cientistas. De acordo com os especialistas, a escrita cursiva, em que as letras são emendadas umas nas outras, é mais saudável ao cérebro do que a prática da digitação. O ato de escrever provoca uma atividade mais intensa na região dedicada ao processamento das informações armazenadas na memória. Essa região, explicam eles, tem conexão direta com a elaboração e a expressão de ideias. Além disso, escrever desencadeia ligações entre os neurônios naquela parte do cérebro que faz o reconhecimento visual das palavras, o que ajuda na fluidez da leitura. A digitação não ativa essa área. Resumindo: escrever exige uma habilidade que faz com que o cérebro trabalhe com mais vigor, diferente do computador. Por Carolina Abranches
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