Usado para financiar seguro-desemprego, abono salarial, qualificação de trabalhadores e linhas especiais de empréstimos a empresas, o FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) caminha para registrar, dentro de três anos, o primeiro déficit de sua história.
É o que mostram projeções do Codefat (Conselho Deliberativo do FAT). O vice-presidente do Codefat, Ezequiel Nascimento, que também é secretário de Políticas Públicas de Emprego do Ministério do Trabalho, disse ontem que o déficit surgirá se nada for feito, porque as despesas estão crescendo mais rápido que as receitas.
"A perspectiva é que em 2011 o FAT tenha déficit operacional", comentou ele, após a reunião que aprovou ontem a proposta orçamentária para 2009 de R$ 38,3 bilhões, 16% mais que o orçamento deste ano.
A previsão será encaminhada do Ministério do Planejamento para consolidação do projeto de orçamento da União do ano que vem.
A expectativa do conselho gestor é que no ano que vem as receitas aumentem 4,8%, enquanto as despesas deverão crescer 12,8% na comparação com este ano.
Os gastos com pagamento do abono salarial devem crescer 18,5% atingindo R$ 7,4 bilhões.
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