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Casa das Máquinas viva e ativa
Vinícius Castelli
do Diário do Grande ABC
16/02/2013 | 07:00
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Divulgação


Quem viveu a juventude nos anos 1970 com certeza deve se lembrar do Casa das Máquinas, um dos grupos de rock mais importantes da época. Mas a história não parou naqueles anos. Viva, respirando e produzindo, a banda que ficou parada por mais de 20 anos segue em frente e comemora com orgulho as quatro décadas de seu surgimento.

Com João Luiz (voz), Marcello Schevano (guitarra), Fabio César (contrabaixo) e os veteranos Mario Testoni (teclado) e Marinho (bateria), o lendário grupo se apresenta hoje em São Paulo, no palco do Sesc Belenzinho, às 21h30. Os ingressos custam de R$ 6 a R$ 24.

Donos de três LPs, relançados em CD pela Som Livre, que ecoaram pelos alto-falantes dos roqueiros, leia-se Casa das Máquinas, Lar de Maravilhas e Casa de Rock - último trabalho de estúdio, lançado em 1976 e que teve videoclipe exibido posteriormente no programa de TV Fantástico -, a banda se prepara para colocar nas prateleiras novo trabalho.

"Temos umas oito faixas compostas e quatro gravadas", conta Testoni, que diz estar fazendo tudo com muita calma. "O estilo passeia entre o Casa de Rock (disco com pitada mais rock) e o Lar de Maravilhas (rock progressivo). A ideia é manter a sonoridade dos anos 1970. Estamos fazendo tudo bem tranquilos. Há um cronograma, claro, mas queremos lançar algo que dê prazer não só ao Casa, mas ao público do Casa", afirma o tecladista.

Com exceção do guitarrista, que acabou de ser integrado ao grupo, o Casa das Máquinas mantém o mesmo time de músicos desde 2010, e o repertório para as apresentações é construído em cima de temas clássicos como Dr.Medo, Mania de Ser, Casa de Rock, Lar de Maravilhas, Astralização e Vale Verde.

"O repertório é basicamente uma mistura dos três LPs. O Lar foi gravado com muito teclado. É uma coisa da qual eu gosto muito", brinca. O público se identifica bastante com ele. E na hora da festa, o Casa de Rock levanta a galera. Tem público para todas as músicas", diz. Por enquanto, as faixas inéditas continuam em tom de surpresa e não entram nas apresentações.

"Coisa boa perdura por anos e anos. O Casa não está na mídia, não temos nada de novo e ainda assim conseguimos carregar o público e trazer gente nova, que nem sabia que a banda existia. Quando algo é benfeito, que era nossa preocupação nos anos 1970, de fazer música bacana, a prova é estar aqui agora."

Casa das Máquinas - Música. Hoje, às 21h30. No Sesc Belenzinho - Rua Padre Adelino, 1.000. São Paulo. Tel.: 2076-9700. Ingr.: R$ 6 a R$ 24.




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