O Itamaraty pediu à China uma 'nova agenda positiva' entre os dois países para superar as tensões
O Brasil ataca na OMC (Organização Mundial do Comércio) as barreiras impostas pela China aos produtos agrícolas e alerta que o déficit comercial do País com Pequim pode criar "pressões protecionistas" no Brasil contra os produtos chineses.
O Itamaraty ainda pediu à China por uma "nova agenda positiva" entre os dois países para superar as tensões e reequilibrar a relação. Isso seria baseado em investimentos diretos de Pequim no Brasil.
"É importante que o comércio bilateral não gere o fechamento de fábricas e desemprego", disse o embaixador do Brasil na OMC, Clodoaldo Hugueney, em um discurso na entidade máxima do comércio.
"O extraordinário crescimento de certas exportações chinesas afetam a indústria em alguns setores no Brasil, gerando pressões protecionistas cada vez maiores", disse.
A China está tendo sua política comercial avaliada nesta semana na OMC e está sendo bombardeada por questões de todo o mundo, principalmente de americanos e europeus.
No caso do Brasil, o Itamaraty fez questão de aproveitar a oportunidade para questionar as medidas protecionistas que os chineses estariam usando contra as exportações do País.
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