Postulante ao governo do Estado e presidente licenciado da Fiesp (Federação da Indústria do Estado de São Paulo), Paulo Skaf (PMDB) garantiu ontem que as taxas a alunos do Sesi não são obrigatórias, enfatizando “que paga quem puder”.

A afirmação do postulante peemedebista está na contramão de reclamações de pais de alunos da instituição por conta da cobrança. “Não custa a quem puder (pagar), mas o valor pago é pouco”, disse Skaf.

Ao Diário, o industriário Paulo Matioli, que tem dois filhos matriculados no Sesi Santo André, no bairro Santa Terezinha – um no Ensino Fundamental integral e outro no Ensino Médio – , foi um dos usuários a reclamar da mensalidade, considerando-a “injusta”.

A entidade pertence ao Sistema S, que possui benefícios fiscais e verbas diretas do governo federal de custeio.

Skaf realizou suas ações de campanha ontem pela Baixada Santista, onde explorou extremos da região.

Primeiramente, visitou a periférica comunidade México 70, em São Vicente, onde fez inúmeras críticas ao governo do Estado, com base nos diversos problemas de saneamento básico, com esgoto a céu aberto. “Eu teria vergonha de governar em Estado onde pessoas vivem dessa forma”, condenou. O candidato, porém, não foi efetivo em explicar de que forma solucionaria o problema e resumiu apenas que investiria nos programas habitacionais.

Depois, Skaf se dirigiu a Santos, onde fez corpo a corpo no bairro do Gonzaga, conhecido como ponto nobre do município devido seu centro de compras.