Estagnado nas pesquisas, candidato petista ao governo do Estado recorre a áreas de boa aceitação e a recall de Marta, Suplicy e Haddad para decolar
Estacionado nas pesquisas, o postulante do PT ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha, concentrou sua agenda ontem na Zona Sul da Capital ao lado de correligionários com apelo popular na periferia. Acompanhado da ex-prefeita paulistana e atual ministra da Cultura, Marta Suplicy, e do senador Eduardo Suplicy, Padilha caminhou na região de Vargem Grande e de Parelheiros. Depois, o petista seguiu para Heliópolis, onde contou com a companhia do prefeito Fernando Haddad para pedir votos.
Em Parelheiros, Padilha foi bem recebido nos comércios e teve ajuda de Marta para entregar panfletos. Por muitas vezes, eleitores paravam o ex-ministro da Saúde para tirar fotografias com o petista – a recepção foi ainda maior com a ex-prefeita. Em seu discurso, Padilha evocou a gestão de Marta (2001 a 2004) e citou as unidades do CEU (Centro Educacional Unificado), criadas no governo da correligionária, para falar na “preocupação com a periferia”.
Terceiro lugar nas sondagens de intenção de voto, Padilha admitiu que a aproximação com áreas onde o PT possui boa aceitação faz parte estratégia da campanha. “Desde o começo, a nossa (candidatura) é a única campanha que vai para perto do povo, onde o povo está. É a campanha que está junto da periferia, com jovens, mulheres e com as pessoas com deficiência. (A periferia) Faz parte da minha história, eu não escorrego na periferia”, discorreu o petista.
Nos levantamentos de intenções de voto, o ex-ministro da Saúde segue atrás do governador e postulante à reeleição, Geraldo Alckmin (PSDB), e do presidente licenciado da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf (PMDB), respectivamente. Mesmo após a estreia do petista na propaganda eleitoral na TV e no rádio, a pontuação de Padilha não progrediu nas últimas pesquisas – segue com 5%. Alckmin tem 55% e Skaf, 20%.
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