Em assembleia realizada ontem à noite na sede do Sindicato dos Químicos do ABC, em Santo André, trabalhadores da categoria aprovaram a pauta de reivindicações para a campanha salarial 2014. Os empregados no segmento têm data-base em 1º de novembro.

Os itens que serão levados para a mesa de negociações com os sindicatos patronais são: reajuste de 13% (inflação estimada em 7%, mais aumento real); piso salarial de R$ 1.810; PLR (Participação nos Lucros e Resultados) de pelo menos R$ 1.810; cesta básica ou vale-alimentação no valor de R$ 345,42; e também redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais.

Em relação a esse último ponto, o presidente do sindicato, Raimundo Suzart, cita que, dentro da categoria, há 13 setores diferentes (entre eles, cosméticos, plásticos, material de limpeza e outros) e alguns já têm em sua convenção menos de 40 horas, como o farmacêutico, e outros têm até menos (no petroquímico, já são 36 horas), mas a meta é que todos tenham, no máximo, oito horas diárias de trabalho. Ele cita ainda que, no que se refere ao piso, o valor mínimo hoje é de R$ 1.200. </CW>

O dirigente explica que a campanha será unificada e coordenada pela Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico do CUT (Central Única dos Trabalhadores) no Estado de São Paulo e, agora, se espera o retorno das votações nos outros sindicatos filiados para o início das discussões com a bancada patronal, o que deve ocorrer a partir de meados de setembro.

A região concentra 50.162 empregos no segmento.